Cada blogger, em particular, ou Homem, no geral, já teve as suas.
Não querendo cair nos lugares comuns de citar umas personalidades, ou rematar com uns ditados, é certo que o Ser-Humano tende a completar-se com uma companhia que pode ter, tanto a curto, como longo prazo. Seja o tempo que for, há singularidades no sexo oposto que jamais nos fazem esquecer de cada uma, tenha ou não a nossa relação com ela cessado.
No meu caso, para além das mulheres da família, totalmente marcantes (mãe, irmã e avó), há, fora dessa esfera, um número bem reduzido de figuras marcantes, de uma forma ou outra.
A primeira é a Laura. O nome é lindo, como era a sua portadora. Infantis que eramos, a coisa fez-se durante umas semanas. Passou, e é com pena que nunca mais a vi.
A segunda é alguém cujo nome não me recordo. Sei que é tia de um amigo meu, sendo mais nova que ele. Foi um episódio que teve início nos pirineus, onde esse camarada me manda uma mensagem a dizer que tinha uma modelo ruiva de olhos verdes interessada em mim. Conversa vai, conversa vem, ele estava era a brincar e quem estava "interessada" não era modelo nenhuma, era mas é a tia, que tinha conhecido (muito mal) numa festa de anos dele. O nosso reencontro, passado um ano de sms e toques, foi algo parecido com coisa nenhuma. Viu-me, assustou-se. Morreu ali.
A terceira é uma grande (ainda que já tenha sido mais) amiga minha. Sem nunca lhe referir o nome, já a terei lembrado, bem como às nossas conversas, aqui no blog. Já a conheço vai para alguns anos. É uma voz sensata que oiço amiude, é uma conselheira de muitas ocasiões menos boas. Sempre me ajudou a seguir o melhor caminho. Apesar de raramente estar de acordo com ela, é das pessoas que mais estimo, mais considero. Nunca senti nada por ela, senão amizade. O que acho incrível, porque a nossa ligação terá sido mesmo forte.
Depois, há 3 paixões. Poucas bonitas.
Duas colegas de escola.
Uma vizinha.
Agora não sinto nada. Já quase não falo a nenhuma, ainda que preservem as características que me levaram a pensar numa hipotese viável de relação.
Passados os anos mais pueris da minha efêmera (como todas) existência, a idade passou a ser factor decisivo. Desde então que mais é melhor. Não estou a ir ao ponto de Maria Adelaide dos Gato Fedorento, mas a experiência é decisiva.
Terão sido bastante mais que as citadas. Mas o que acontece é que, no meu leito de morte, vou lembrar-me destas.
Da parte má, há uma que mistura uma atracção intelectual incrível e que me faz querer qualquer coisa, com uma maldade interior gritante.
Pensando bem, há duas. Mas só uma é que me chegou a tirar o sono á noite.
Como viver sem mulheres?