Thursday, December 22, 2005

Que a Quadra Corresponda às Expectativas!

São estes os votos deste vosso amigo que, periodicamente, aqui vos deixa textos de indole tão bizarra.

BOM NATAL

FELIZ ANO NOVO

- Que o melhor do ano que, agora termina, seja o pior do ano que, daqui a pouco vai nascer.

Friday, December 16, 2005

A (falta de) Autoridade

Ao arrepio do que proferiu Jorge Coelho, que, posso relembrar, sugeriu a desistência dos candidatos da esquerda em favor do Dr.Mário Soares, o Dr.António Vitorino "afinou pelo mesmo diapasão" e reiterou as afirmações do seu colega Socialista, defendendo que Soares será a única alternativa para derrotar, com eficácia, claro está, a Direita, mais propriamente, o Professor Cavaco Silva.
A meu ver, não deixa de ser curiosa, esta afirmação.
Então se o "brilhante" António Vitorino está preocupado e, pelo que se pode inferir, teme uma derrota à esquerda, pergunto eu: Não teria sido ele o melhor candidato? Respondo: Teria. Tal conclusão leva-nos a outras questões:
- Terá sido abordado, Vitorino, para se candidatar ao cargo do mais alto magistrado da nação? A resposta é positiva. Ainda que tal não seja oficial, é sabido que o comentador apresentava-se na melhor posição para concorrer, seria mesmo o candidato mais indicado.
- Então, se foi abordado, não quis? Exactamente. Aqui reside o principal busilis, da questão. Vitorino não quis. Naturalmente, haverá designios maiores que servir a nação.
Parece carecer de legitimidade moral, esta afirmação de Vitorino. Se quisesse uma vitória á esquerda tinha feito isso pelo país, tinha feito isso pelos Portugues. Não o fez, falhou.
Em tempos, Soares, numa clara alusão à personalidade em causa, referiu que não era altura de dizer não ao designio nacional. Tal sucedeu.

Monday, December 12, 2005

Comentário ao Comentador

Ao seguir, como sigo, e ao ouvir, como, de facto, ouvi, o Professor Marcelo Rebelo de Sousa a atribuir classificações aos candidatos à Presidência da República, fui assaltado por toda uma panóplia de sentimentos, todos eles diferentes.
Primeiro que tudo, a fase da negação. "Não pode ser", pensava eu. Mas era...e de que maneira.
Terá esta insigne figura autoridade para atribuir notas a alguém que não seja seu aluno? Qual foi a intenção do Sr.Professor? Não parece justo em democracia passar o que se passou. Decerto que os candidatos poder-se-ão defender. É certo que eu e o leitor temos em nossa posse conhecimentos e sabedoria para entender o objectivo daquela acção. Mas o que pensará o comum cidadão? A ideia é reforçar a candidatura de Cavaco e (in)directamente lhe dar força. O problema é que o "Zé" não sabe isso. Ouve e pensa que está perante um dogma, que está perante uma só solução: votar na excelência. Quem diz que há excelência? o Senhor Professor.
Não se pense que ataco apenas o excelso académico, longe disso.
O mal é mais abrangente.
Se, ao domingo, temos a doutrina (pseudo) Social Democrata, melhor sorte não chega aos restantes dias da semana. Segunda "entra em nossas casas" o pretorianismo de Vitorino. O mal é que não falo do cantor Alentejano. Se tinhamos, um dia antes a defesa da donzela PSD, assegura-se, à segunda-feira, a honra do PS.
Não se acaba aqui. Há a "Quadratura do Círculo, debates sem fim na RTP N, o frente-a-frente na Sic Noticias.
Tudo culmina numa lavagem cerebral. Não há estimulo a pensar. O ordinário cidadão habitua-se, num processo progressivo, a ouvir e calar.
Como disse alguém: "Vocês deviam parar de ler as glosas das glosas e consultarem as verdadeiras fontes".

Tuesday, December 06, 2005

O Acto

Este acto de que fala o título do post é o acto eleitoral.
Mais propriamente, quero referir-me ao acto eleitoral que está, hoje, a ter lugar, no edificio universitário onde estudo. Trata-se, portanto, da eleição dos orgãos de Associação de Estudantes.
Não vou maçar o leitor com detalhes, com listas e pessoas. Ao que me quero referir é mais específico, é ao acto em si.
Durante todo o dia, não foi possível ir votar sem que pressões não houvesse. A todos os cantos, a todos os recantos as dicas, o "vota bem" e o olhar inimigo dos militantes que caiam na boca das urnas como touaregs num posso de água. Não foi um acto regular.
Houve campanha, houve desconforto.
O estudante de Direito é, por excelência, sabedor e coerente.
Uma prática destas deixou muito a desejar...
Gente sem Amor à Sanidade Mental