O Fenómeno Anti-EUA
Hoje foi mais um dia em que o sentimento anti-EUA ficou patente.
Repare-se que desde o princípio do ano, sobretudo desde a guerra do Iraque, a população mundial abriu os olhos e começou a reparar num aspecto de algumas nações do nosso mundo: o Neo-Imperialismo.
Vejam-se estes casos: Entrega do Grammys da Música, Cris Martin, vocalista dos Coldplay, após a sua intervenção, onde agradece o prémio, termina com: "Espero que Kerry seja o vosso próximo presidente". Michael Moore, conhecido realizador, dedica-se desde há algum tempo, ao combate a este governo do pais mais poderoso do mundo. Ganhou um Oscar com um documentário sobre os EUA, e a palma de Ouro, com um documentário...sobre os EUA. No mais recente referendo sobre a continuidade de Hugo Chavez, na Venezuela, o Governo Americano contesta a veracidade do resultado. Até nos Jogos Olimpicos, foi assobiada a selecção Americana e, fortemente, saudada a selecção Palestina. Finalmente, hoje, sou convidado a entrar num canal de irc, cujo nome é...anti-america.
Este sentimento, ainda que útil, na minha opinião, pode ser perigoso.
A população mundial, como pouco informada que sempre foi, confude muito facilmente Americanos, com America e Governo Americano. São 3 coisas muito distintas umas das outras.
Não são de confundir Americanos com Governo dos EUA. É verdade que quem governa ganhou com os votos do povo, mas até aí houve dificuldades em apurar o resultado, e há quem diga que é falso, e que quem ganhou foi o candidato Liberal, Al Gore.
É nos EUA que se criam a ganham força movimentos anti-Bush.
Americanos autenticos não são os que votam, são os indios, nativos daquele bocado de terra. Excluidos e expulsos do que era seu, esses é que são os são americanos verdadeiros.
Não nos esqueçamos ainda de que os EUA são um país muito recente. Repare-se que têm apenas cerca de 400 anos de história. Portugal tem o dobro. Lembrem-se, leitores, que há 400 anos estavamos a colher os louros dos Descobrimentos, eramos uma nação forte. Hoje somos o que se vê.
Tudo isto são, portanto, aspectos a ter em conta. Ao centrar as nossas angústias e a nossa ira numa nação inteira estamos a agir mal. Há, sim, um governo podre, corrupto, prepotente e neo-imperialista, sem dúvida. Mas não convém esquecer que é uma nação com muitos habitantes, com muitas cabeças a pensar. Muitas dessas cabeças já previam ao que iriam ter de assitir, e votaram bem.
Os EUA tem o mundo (quase) todo contra si. Mas nunca esquecer, que não é o Americano que está desempregado, nem o que passa fome, nem, muito menos, o que é opositor de Bush que criou este "ódio". Não são essas pessoas responsáveis por uma guerra injusta nem de uma prepotencia demolidora. O Responsável é o seu governo. Com ele temos de ter cuidado.
Repare-se que desde o princípio do ano, sobretudo desde a guerra do Iraque, a população mundial abriu os olhos e começou a reparar num aspecto de algumas nações do nosso mundo: o Neo-Imperialismo.
Vejam-se estes casos: Entrega do Grammys da Música, Cris Martin, vocalista dos Coldplay, após a sua intervenção, onde agradece o prémio, termina com: "Espero que Kerry seja o vosso próximo presidente". Michael Moore, conhecido realizador, dedica-se desde há algum tempo, ao combate a este governo do pais mais poderoso do mundo. Ganhou um Oscar com um documentário sobre os EUA, e a palma de Ouro, com um documentário...sobre os EUA. No mais recente referendo sobre a continuidade de Hugo Chavez, na Venezuela, o Governo Americano contesta a veracidade do resultado. Até nos Jogos Olimpicos, foi assobiada a selecção Americana e, fortemente, saudada a selecção Palestina. Finalmente, hoje, sou convidado a entrar num canal de irc, cujo nome é...anti-america.
Este sentimento, ainda que útil, na minha opinião, pode ser perigoso.
A população mundial, como pouco informada que sempre foi, confude muito facilmente Americanos, com America e Governo Americano. São 3 coisas muito distintas umas das outras.
Não são de confundir Americanos com Governo dos EUA. É verdade que quem governa ganhou com os votos do povo, mas até aí houve dificuldades em apurar o resultado, e há quem diga que é falso, e que quem ganhou foi o candidato Liberal, Al Gore.
É nos EUA que se criam a ganham força movimentos anti-Bush.
Americanos autenticos não são os que votam, são os indios, nativos daquele bocado de terra. Excluidos e expulsos do que era seu, esses é que são os são americanos verdadeiros.
Não nos esqueçamos ainda de que os EUA são um país muito recente. Repare-se que têm apenas cerca de 400 anos de história. Portugal tem o dobro. Lembrem-se, leitores, que há 400 anos estavamos a colher os louros dos Descobrimentos, eramos uma nação forte. Hoje somos o que se vê.
Tudo isto são, portanto, aspectos a ter em conta. Ao centrar as nossas angústias e a nossa ira numa nação inteira estamos a agir mal. Há, sim, um governo podre, corrupto, prepotente e neo-imperialista, sem dúvida. Mas não convém esquecer que é uma nação com muitos habitantes, com muitas cabeças a pensar. Muitas dessas cabeças já previam ao que iriam ter de assitir, e votaram bem.
Os EUA tem o mundo (quase) todo contra si. Mas nunca esquecer, que não é o Americano que está desempregado, nem o que passa fome, nem, muito menos, o que é opositor de Bush que criou este "ódio". Não são essas pessoas responsáveis por uma guerra injusta nem de uma prepotencia demolidora. O Responsável é o seu governo. Com ele temos de ter cuidado.