Um melhor Ano Novo
É hoje. O último dia do ano chegou.
Ao fim de 365 dias, chega o momento que, para alguns, significa uma transição, ou até uma mudança de vida.
Ao soarem as 12 badaladas vira-se um página no livro da História.
Não foi um ano fácil, para ninguém.
Portugal termina o ano com 500 000 desempregados, um governo, ou ex-governo, contra o Presidente da República e um sentimento de insatisfação geral.
Apesar de um Euro 2004 bem sucedido e uma boa campanha no Jogos Olimpicos, Portugal quer qualquer coisa mais.
Acima de tudo mais dinheiro. Não se pode permitir que se mexa com o fundo de pensões. Mais humanidade. Na altura em que o Governo de Durão Barroso foi eleito não se ouviu, uma unica vez, da sua boca, a palavra "pessoas". Até hoje, só ouvimos falar em défice, contas públicas, presidente malvado e outras tantas coisas...Há lugar para o Português? Há lugar para se pensar naquele que passou um Natal mais "apertado"? Há lugar para pensar porque é que as vendas de carros de luxo sobem, e em Vale do Ave não há dinheiro para uma simples despesa de mercearia? Há lugar para isto?
Quando falo, parece-me que só me estou a lembrar de coisas más. É bem verdade. O Mundo não é só desgraças. Nada disso. O melhor exemplo é o do dono do Chelsea, o patrão o emergente Mourinho, o russo Abramovich. Para ele não há tristeza, é verdade. Com ele, podemos pensar que o mundo não é só desgraça, é um facto. O capital gasto naquele clube de bairro dava para matar a fome a milhares, comprar um pais de 3º mundo e ainda ir jantar fora durante 1000 anos ao melhor restaurante. O mundo é belo.
No ano que se avizinha, Os Portugueses são chamados às urnas, por 3 vezes. Deixo aqui o meu apelo: não faltem à chamada. Não deixem que decidam por vocês. Votem em consciência e em verdade. Pensem, ainda que não estejam habituados a fazê-lo.
Não é altura de me pôr com sentimentalismos idiotas e patéticos, mas é que chega um novo ano e gostava de não saber a percentagem de abstenções.
É um momento fulcral para avaliar e reprovar um governo que atestou a incompetência da Direita. É altura de encostar ao eixo da via. Para bom entendedor...
Para além de apelos, vou deixar os meus votos.
Que o Dinheiro não falte,
Que a Saúde não escasseie
Que o amor vos visite
Que a felicidade não se escape
Que 2005 seja aquilo que 2004 não foi. Que agora, mais que nunca, se abram os olhos e se entenda que se vive no século XXI, já não é altura de haver manipulações, violência nem guerra. Há flagelos que têm de ter um fim.
A minha luta está definida, os meus desejos também.
Façam o mesmo.
Um melhor 2005.
Ao fim de 365 dias, chega o momento que, para alguns, significa uma transição, ou até uma mudança de vida.
Ao soarem as 12 badaladas vira-se um página no livro da História.
Não foi um ano fácil, para ninguém.
Portugal termina o ano com 500 000 desempregados, um governo, ou ex-governo, contra o Presidente da República e um sentimento de insatisfação geral.
Apesar de um Euro 2004 bem sucedido e uma boa campanha no Jogos Olimpicos, Portugal quer qualquer coisa mais.
Acima de tudo mais dinheiro. Não se pode permitir que se mexa com o fundo de pensões. Mais humanidade. Na altura em que o Governo de Durão Barroso foi eleito não se ouviu, uma unica vez, da sua boca, a palavra "pessoas". Até hoje, só ouvimos falar em défice, contas públicas, presidente malvado e outras tantas coisas...Há lugar para o Português? Há lugar para se pensar naquele que passou um Natal mais "apertado"? Há lugar para pensar porque é que as vendas de carros de luxo sobem, e em Vale do Ave não há dinheiro para uma simples despesa de mercearia? Há lugar para isto?
Quando falo, parece-me que só me estou a lembrar de coisas más. É bem verdade. O Mundo não é só desgraças. Nada disso. O melhor exemplo é o do dono do Chelsea, o patrão o emergente Mourinho, o russo Abramovich. Para ele não há tristeza, é verdade. Com ele, podemos pensar que o mundo não é só desgraça, é um facto. O capital gasto naquele clube de bairro dava para matar a fome a milhares, comprar um pais de 3º mundo e ainda ir jantar fora durante 1000 anos ao melhor restaurante. O mundo é belo.
No ano que se avizinha, Os Portugueses são chamados às urnas, por 3 vezes. Deixo aqui o meu apelo: não faltem à chamada. Não deixem que decidam por vocês. Votem em consciência e em verdade. Pensem, ainda que não estejam habituados a fazê-lo.
Não é altura de me pôr com sentimentalismos idiotas e patéticos, mas é que chega um novo ano e gostava de não saber a percentagem de abstenções.
É um momento fulcral para avaliar e reprovar um governo que atestou a incompetência da Direita. É altura de encostar ao eixo da via. Para bom entendedor...
Para além de apelos, vou deixar os meus votos.
Que o Dinheiro não falte,
Que a Saúde não escasseie
Que o amor vos visite
Que a felicidade não se escape
Que 2005 seja aquilo que 2004 não foi. Que agora, mais que nunca, se abram os olhos e se entenda que se vive no século XXI, já não é altura de haver manipulações, violência nem guerra. Há flagelos que têm de ter um fim.
A minha luta está definida, os meus desejos também.
Façam o mesmo.
Um melhor 2005.
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