O Crepusculo Estundatil
Caros leitores: Estou de férias.
Chegou finalmente o periodo mais desejado por toda a gente que, ainda que pouco, faça alguma coisa. Falo mais própriamente do estudante, que vê neste momento uma oportunidade de relaxar e voltar a acompanhar a materia.
Tenho que dizer várias coisas.
Começo, então, pelo principio: Acabo de regressar de um jantar muito animado. Os convivas eram os meus ex-colegas, da minha turma de 9º ano.
Foi muito bom.
Revê-los foi verificar a natural evolução do Homem e da vida deste. Todos estavam diferentes. Uns mais gordos, à minha imagem, outros mais magros, uns mais saidos da casca outros nem por isso, embora a essencia lá estivesse, algo estava diferente. Hoje, confirmei algo que venho defendendo há muito: é muito melhor ser cirnaça a vida toda. As responsabilidades aumentam, as complicações também. Todos parecem formigas às portas do inverno sem nenhuma provisão: ocupados, saturados...
Posso aplicar uma metáfora: um homem dá marteladas na cabeça. Estranho, diz o leitor, mas eu explico: é que enquanto aplicava o martela na sua cabeça, o levantar deste era um alivio. As férias são isto mesmo: o intervalo entre uma marretada e a próxima.
Segundo ponto: a vida política deixa-me cansado. Torna-se impossível falar de política com alguém. Já não há ideologias nem ideias. Nada, nadinha. Cheguei mesmo a ouvir, hoje, que o PS não era um partido de esquerda. Quem o disse foi uma grande amiga minha. Não achei mal ela dizer isso, simplesmente percebi que não há conhecimento de doutrinas.
Terceiro: Daqui por uns anos vou ter o prazer de dizer que conheço grandes cabeças nacionais.
Aqui me fico, não há muita inspiração. A vida não é para ser escrita nem contada, é para ser vivida.
Resta-me só dizer uma coisa: foi no ultimo dia de aulas que voltei à filosofia. Fui ordenado a escolher um poema e levar, para a disciplina de história, assim fiz e fiquei a pensar que teorizar aquilo que é prático é um erro.
Sergio Godinho: "Vem-nos à memória uma frase batida: hoje é o primeiro dia do resto da tua vida". Não podia estar mais de acordo.
Chegou finalmente o periodo mais desejado por toda a gente que, ainda que pouco, faça alguma coisa. Falo mais própriamente do estudante, que vê neste momento uma oportunidade de relaxar e voltar a acompanhar a materia.
Tenho que dizer várias coisas.
Começo, então, pelo principio: Acabo de regressar de um jantar muito animado. Os convivas eram os meus ex-colegas, da minha turma de 9º ano.
Foi muito bom.
Revê-los foi verificar a natural evolução do Homem e da vida deste. Todos estavam diferentes. Uns mais gordos, à minha imagem, outros mais magros, uns mais saidos da casca outros nem por isso, embora a essencia lá estivesse, algo estava diferente. Hoje, confirmei algo que venho defendendo há muito: é muito melhor ser cirnaça a vida toda. As responsabilidades aumentam, as complicações também. Todos parecem formigas às portas do inverno sem nenhuma provisão: ocupados, saturados...
Posso aplicar uma metáfora: um homem dá marteladas na cabeça. Estranho, diz o leitor, mas eu explico: é que enquanto aplicava o martela na sua cabeça, o levantar deste era um alivio. As férias são isto mesmo: o intervalo entre uma marretada e a próxima.
Segundo ponto: a vida política deixa-me cansado. Torna-se impossível falar de política com alguém. Já não há ideologias nem ideias. Nada, nadinha. Cheguei mesmo a ouvir, hoje, que o PS não era um partido de esquerda. Quem o disse foi uma grande amiga minha. Não achei mal ela dizer isso, simplesmente percebi que não há conhecimento de doutrinas.
Terceiro: Daqui por uns anos vou ter o prazer de dizer que conheço grandes cabeças nacionais.
Aqui me fico, não há muita inspiração. A vida não é para ser escrita nem contada, é para ser vivida.
Resta-me só dizer uma coisa: foi no ultimo dia de aulas que voltei à filosofia. Fui ordenado a escolher um poema e levar, para a disciplina de história, assim fiz e fiquei a pensar que teorizar aquilo que é prático é um erro.
Sergio Godinho: "Vem-nos à memória uma frase batida: hoje é o primeiro dia do resto da tua vida". Não podia estar mais de acordo.
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