Falarei
O título é esquisito, bem o sei.
Há uma coisa que me faz duvidar da minha essencia: ainda não falei do tema da ordem do dia: a dissolução do parlamento.
Foi numa visita a um blog, deveras interessante, que me apercebi desta triste realidade.
Vou então opinar, dentro da medida do possível, sobre este complexo e delicado assunto.
Para começar, mostro-me frontalmente contra esta atitude do Dr.Jorge Sampaio, o Presidente da República. Vou explicar porquê: Vivemos há 4 meses com um governo de censura, um governo de lobbies e de corrupção. São 4 meses dificeis para a carteira dos Portugueses, onde foi notório um sacrificio ("prometido" pelo ministro das finanças) que não deu em coisa nenhuma. O primeiro indicador é o relatório do governador do banco de Portugal, Victor Constancio, que desde cedo disse que a retoma estava longe...
Por todas estas razões estou contra a atitude do Presidente...Parece estúpido, irrealiste, apradoxal até, mas não: eu explico.
Se bem estou recordado, foi há 4 meses que o Dr.José Barroso (como gosta de ser tratado) abandonou a nação, deixando-a orfã de governo e mergulhando-a numa crise política.
Nessa altura havia 2 hipoteses: ou se mantinha o Governo de maioria, ou se assumia a crise e partia-se para o cenário de eleições antecipadas.
A opção tomada foi a primeira.
Um presidente vindo de um partido de esquerda, eleito com os votos da esquerda brincou com os Portugueses que tinham esperança numa vida melhor.
Manteve-se no poder um governo, que agora perdera a legitimidade, pois não tinha ido a votos, independentemente de ser dizer que já vinham do passado, facto é que se construiu uma extrutura governativa que nunca tinha sido aprovada. Não me queiram convencer que o Dr.Santana ganharia as eleições, depois do abandono de Durão, não se sabe sequer se seria ele o candidato do PSD.
Instalou-se um Estado do regabofe, Um Estado de "tias", bons vivants" e aparencias.
Volto a avisar: pode parecer paradoxal, mas o que digo terá "remate" digno.
Por todas estas razões, é mais que obvio: é obrigatório dissolver o Parlamento. Não, não é.
Com esta atitude há duas coisas que acontecem: O Presidente "limpa" a sua imagem, e reconcilia-se com a Esquerda, de onde veio, e os Portugueses livram-se de um emplastro político.
Isto tudo é bonito, mas a verdade é outra: O presidente só conseguiu atrasar o País 4 meses: estamos hoje em pior situação.
Dissolver agora o parlamento cheira, tresanda, a manobra pessoal, para que haja boa figura e aparencia.
Pior ainda: Não nos livramos, de vez, do emplastro Santanista.
Vão começar a surgir agora as campanhas contra a pessoa do Presidente, argumentos baseados na falta de tempo e de confiança...para não falar do eleitorado inconsciente que vota em quem melhor fala.
Isto é grave.
É como municiar um canhão que já tem o rastilho acesso. Agora, de incompetente, Santana passa a incompreendido. São os imcompreendidos que se tornam mitos, lideres incontestados e que, pior que tudo, ganham eleições.
Não nos livramos de um problema: arranjamos novos e mais graves.
Portugal é hoje um circo: Desde monstruosas margens de abstenção, passando pelo fenómeno jet-set no poder, culminando num presidente que não acerta uma, já não falta nada para dizer que isto é uma palhaçada.
Há uma coisa que me faz duvidar da minha essencia: ainda não falei do tema da ordem do dia: a dissolução do parlamento.
Foi numa visita a um blog, deveras interessante, que me apercebi desta triste realidade.
Vou então opinar, dentro da medida do possível, sobre este complexo e delicado assunto.
Para começar, mostro-me frontalmente contra esta atitude do Dr.Jorge Sampaio, o Presidente da República. Vou explicar porquê: Vivemos há 4 meses com um governo de censura, um governo de lobbies e de corrupção. São 4 meses dificeis para a carteira dos Portugueses, onde foi notório um sacrificio ("prometido" pelo ministro das finanças) que não deu em coisa nenhuma. O primeiro indicador é o relatório do governador do banco de Portugal, Victor Constancio, que desde cedo disse que a retoma estava longe...
Por todas estas razões estou contra a atitude do Presidente...Parece estúpido, irrealiste, apradoxal até, mas não: eu explico.
Se bem estou recordado, foi há 4 meses que o Dr.José Barroso (como gosta de ser tratado) abandonou a nação, deixando-a orfã de governo e mergulhando-a numa crise política.
Nessa altura havia 2 hipoteses: ou se mantinha o Governo de maioria, ou se assumia a crise e partia-se para o cenário de eleições antecipadas.
A opção tomada foi a primeira.
Um presidente vindo de um partido de esquerda, eleito com os votos da esquerda brincou com os Portugueses que tinham esperança numa vida melhor.
Manteve-se no poder um governo, que agora perdera a legitimidade, pois não tinha ido a votos, independentemente de ser dizer que já vinham do passado, facto é que se construiu uma extrutura governativa que nunca tinha sido aprovada. Não me queiram convencer que o Dr.Santana ganharia as eleições, depois do abandono de Durão, não se sabe sequer se seria ele o candidato do PSD.
Instalou-se um Estado do regabofe, Um Estado de "tias", bons vivants" e aparencias.
Volto a avisar: pode parecer paradoxal, mas o que digo terá "remate" digno.
Por todas estas razões, é mais que obvio: é obrigatório dissolver o Parlamento. Não, não é.
Com esta atitude há duas coisas que acontecem: O Presidente "limpa" a sua imagem, e reconcilia-se com a Esquerda, de onde veio, e os Portugueses livram-se de um emplastro político.
Isto tudo é bonito, mas a verdade é outra: O presidente só conseguiu atrasar o País 4 meses: estamos hoje em pior situação.
Dissolver agora o parlamento cheira, tresanda, a manobra pessoal, para que haja boa figura e aparencia.
Pior ainda: Não nos livramos, de vez, do emplastro Santanista.
Vão começar a surgir agora as campanhas contra a pessoa do Presidente, argumentos baseados na falta de tempo e de confiança...para não falar do eleitorado inconsciente que vota em quem melhor fala.
Isto é grave.
É como municiar um canhão que já tem o rastilho acesso. Agora, de incompetente, Santana passa a incompreendido. São os imcompreendidos que se tornam mitos, lideres incontestados e que, pior que tudo, ganham eleições.
Não nos livramos de um problema: arranjamos novos e mais graves.
Portugal é hoje um circo: Desde monstruosas margens de abstenção, passando pelo fenómeno jet-set no poder, culminando num presidente que não acerta uma, já não falta nada para dizer que isto é uma palhaçada.
2 Comments:
poix e caro lev... nao concordo nada, ou quase nada. mas como amanha tems um maravilhoso teste supostamente sobre filosofia nao vou tar aki a apresentar justificaxoes (eu disse k n kria flr sobre isto... ixo e manipulaxao n vale =S...)fica pa amanha e se calhar ate acabo por concordar ... mas nao me parece pk sou fa do nosso PR
bem inte entao
jinhux* * ** * *
oias
Pois e, nao concordo com quase nada. Se calhar, do angulo em que ves as coisas ate k teras razao. Mas experimenta ver deste: a partir do momento em que o povo portugues por maioria elegeu um governo do PSD (nao da coligaçao com o CDS, mas enfim), esse governo 'tera' que cumprir mandato. A meu ver, nao foi de certeza a melhor das escolhas, mas quando o Durao Barroso decidiu aceitar o convite para ir pa comissao europeia creio que o nosso PR, que tanto criticas, tomou a decisao mais acertada pk, por pouco ke nos agradaxe as ideologias postas em pratica, vivemos numa democracia e ela tem destas coisas. Quanto ao Santana, n passou a ser o incompreendido * oh como nao passou...* (so se for la pos meios dele), desta vez mostrou bem a face do ridiculo, principalmente ao vitimizar.se perante tdos os que quizessem ver (km ek conseguira xkecer a birrinha do 'dps d perder as eleiçoes, sr.deputado socrates, knd lhe xamarem de incompetente.....'); foi escolhido pelo proprio partido knd o Barroso o nomeou e knd o partido o aceitou num congresso extraordinario (ou klker coisa do genero). Alem disso, o PR disse que se manteria atento e pos umas quantas condiçoes.
Deu po torto pois deu. Essas condiçoes nao foram 'cumpridas' e o PR fez o que tinha a fazer. Mas vejamos as coisas pelo lado positivo: agora, nestas eleiçoes antecipadas, ta mais que visto que o eleitorado ira escolher a esquerda (PS) *porque, pa variar, ganha smp o partido mais 'forte' da oposiçao ao governo anterior (infelizmente....(?) quase ninguem se preocupa com as ideologias ou com os programas de governo, so com o belo do cachecol e da bandeirinha...)* e se calhar e desta que o povo portugues começara a pensar bem antes d votar ou ate mesmo desprezar o dever ke exe acto implica... poix era bom era.
So mais uma coisinha sobre o PR: Jorge Sampaio tem sido das pessoas mais correctas que tenho visto na cena politica e, como tal, nunca o vi a tomar decisoes incluidas em manobras pessoais, e mto menos para 'favorecer' as suas ideologias politicas ou a relaçao que tem com elas. Fez o ke tinha a fazer, smp (claro que eu ainda nao vi mto...se calhar escapou.me qualquer coisa).
jinhux* * * * * *
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