O Operário
Jaz na cama, post diem
Aquele operário cansado...
Dez horas que pareciam mil,
Trabalho nada infantil
Mas agora ali jaz...
O advento nada mudou,
O tempo para ele parou.
Vida aquela que o atormenta
A ele, que a familia alimenta
A ele que sustenta
a Bruta carga da exploração
Oh, quisera ele que fosse diferente...
Mas como? Mas Como? Como?
O pai ensinou-lhe a profissão,
A mãe vivia para o caldeirão.
Nele reside a semente,
A semente da esperança
A esperança crónica que o faz dizer: "Não me conformo!"
Mas ele não passa de carne para canhão.
Ele é um joguete, um bobo,
Nas mãos do patronato escroto!
Ele é merda sem cheiro!
Cadela sem cio,
Criança sem recreio!
Ele é só um operário
Ensinado pelo pai,
Explorado pelo patrão
Esquecido pelo mundo...
Aquele operário cansado...
Dez horas que pareciam mil,
Trabalho nada infantil
Mas agora ali jaz...
O advento nada mudou,
O tempo para ele parou.
Vida aquela que o atormenta
A ele, que a familia alimenta
A ele que sustenta
a Bruta carga da exploração
Oh, quisera ele que fosse diferente...
Mas como? Mas Como? Como?
O pai ensinou-lhe a profissão,
A mãe vivia para o caldeirão.
Nele reside a semente,
A semente da esperança
A esperança crónica que o faz dizer: "Não me conformo!"
Mas ele não passa de carne para canhão.
Ele é um joguete, um bobo,
Nas mãos do patronato escroto!
Ele é merda sem cheiro!
Cadela sem cio,
Criança sem recreio!
Ele é só um operário
Ensinado pelo pai,
Explorado pelo patrão
Esquecido pelo mundo...
1 Comments:
'O menino de sua mãe'
F. Pessoa
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