Saturday, July 15, 2006

Cheira a Guerra

Israel...Hezbolah...
Não gosto.
Se, no passado, foram os nacionalismos que deram origem a guerras violentas...Agora são as religiões? Francamente miserável.
Como não entendo como é que isto pode acontecer, só uns apontamentos deixo:
-Há uma falência do Direito Internacional Público. A existência de Israel nunca foi pacífica, nem será, e quem tiver bom senso não o pode considerar.
-A religião é um eterno mal. Poucas coisas boas tem. Ao longo de séculos só trouxe mortes e em grande número.

Haverá um dia em que não haja noticias de mortes e feridos, com expressões como: bomba, faixa de gaza, palestinianos, israelitas...

5 Comments:

Anonymous Anonymous said...

"há uma falência do DIP" dizes tu, mas isso é para quem acredita que ele existe.
mas agora um comentário (verdadeiramente à BE):neste conflito é impossível tomar partes, se por um lado o hezbolah (ou partido de Deus) é um conjunto de terroristas xiitas cujo verdadeiro objectivo é a destrição dos infieis e não o alargamento da cultura muçulmana; pelo outro o estado de Israelé um Estado prepotente que se pensa dono daquela região e que por qualquer pretexto pode invadir um estado soberano, bombarde-á-lo, destruir infraestruturas essenciais para esse Estado, etc, etc. digo eu, nãoseria mais fácil uma cooperação com o governo soberano do Libano (que controla o resto do país) de forma a atacar essa facção do Estado.
Mas ainda mais incrivel é a inamobilidade dos Estados europeus, que ainda à duas semanas berrou aos sete ventos contra os testes de misseis da Coreia do Norte sugerindo inumeras sanções, agora fica-se pelas meras palavras de acalmia. Já não vou sequer falar da possição dos EUA que há 2 dias estão bloquear as decisões do conselho de segurança da ONU sobre esta matéria.
por falar em ONU , fala-se algures na carta sobre um tal direito de defesa dos estados contra agressões externas: e digo, agora, não foi um estado que atacou Israel, foi um grupo de fanáticos, mas por outro lado Israel atacou um Estado soberano (é só uma ideia).
Agora uma posição um pouco mais moderada: tendo em conta o que se passa naquela zona Israel tem que marcar uma posição de força, mostrar o seu poderio militar, pois a guerra dos seis dias já foi à 40 anos e o Irão e a Síria já não os estados frágéis que eram na altura, têm um poder efectivo, que se demontra pelos misséis que o hezbolah tem e que foram fornecidos por estes. O resgate dos militares é um pretexto para atacar um grupo satélite do regime iraniano e provar que Israel está pronto para a guerra. Esperemos apenas que ela nunca chegue, pois vai ser mais um barril de pólvora, tal como foram os balcãs na 1ª grande guerra...
Mas se se trata de um conflito de religiões? Não haja duvidas de tal. o hezbolah foi mais uma tentativa falhada do regime dos Ayatholas em alargar-se pelo médio oriente, depois da tentativa falhada (e sangrenta) no Iraque.

6:19 AM  
Blogger Flecha Ruiz said...

O DIPúblico está falido porque os interesses dos Estados a nível individual e o peso que os mesmos detêm nas Organizações Internacionais ditam o que fazer...não há interesse no Direito Internacional, há interesses Estaduais na esfera internacional.

Israel foi "doado"...um bocado de terra para um povo começar a crescer a partir do zero...um bocado de terra "oferecido" a um povo de ideais religiosos bem vincados. Irónicamente um bocado de terra "retirado" a outro povo de ideais religiosos bem assentes e contrários...alguém alguma vez pensou que ia dar certo?
Seria a mesma coisa que ir ao território de uma alcateia e arranjar um espacinho para carneiros...

Curiosamente essa posição de que a religião sempre fundamentou guerras e atrocidades é por mim defendida desde há muito. Opinião essa que era alvo de olhas fulminantes e expressões de censura quando a tentava manifestar e fundamentar.

De facto um olhar atento na História Mundial permite-nos notar que sempre houve (e sempre haverá) guerras impulsionadas por crenças extra-mundanas. Mesmo os nacionalismos tinham por trás a religião.

Não julgo que alguma vez haja um dia sem essas expressões associadas a destruição.

8:36 AM  
Blogger Лев Давидович said...

Bem, aparentemente, estamos todos muito tristes com o Direito Internacional Público eheh.
De facto, já há aquela posição que tomamos perante Deus e comparamos: Será que algum deles existe?
Por outro lado, também concordamos com o a relação causa-efeito das religiões e guerras. Mas, até neste particular, o Direito lá nos ensina qualquer coisa: haja respeito pelo princípio da proporcionalidade. Nós temos...e os outros?

2:03 PM  
Blogger Macambúzia Jubilosa said...

A história tudo devolve e os erros cometidos às vezes tem consequências muito mais tarde.

A religião vejo-a mais como algo instrumentalizado e justificativo, por um lado, para a ambição desmedida, o poder e a necessidade de subjugação, e por outro lado, para o desespero, a pobreza e o ódio.

Ambas as formas utilizam a religião como forma de justificarem os seus actos, no entanto isso é apenas sintomático de algo muito maior.

Justificar o que se passa dizendo que são fanáticos religiosos, ou que se trata de guerras de religião é esconder o que de facto se passa.

E o que se passa é que anda meio mundo a tentar subjugar e explorar o outro meio mundo...

A religião? a religião permite matar em nome de...

6:03 AM  
Blogger Flecha Ruiz said...

Não digo que estas guerras devam a sua existência somente à religião mas que o são fundamentadas pela crença na sua maioria ninguém m pode tirar essas ideia.

E, correndo o risco de me repetir, é ler os livros de História.

Claro que há sempre interesses económicos e de "imperialidade" de "uma metade tentar governar a outra metade" mas julgo que isso seja um sub-aproveitamento de algo que já instalado a priori

3:12 AM  

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