Saturday, July 29, 2006

Crises

Está na moda escrever sobre a crise no médio oriente. Até este vosso amigo escreveu um pequeno texto a comentar os dias de guerra vividos no médio oriente.
Mas será também este vosso amigo que deixará emitida uma opinião singela sobre os comentários á crise: toda a gente fala, ninguém sabe nada.
O Nuno Rogeiro pode parecer que sabe, e engana bem.
O Luis Delgado engana mal.
O Lev Davidovich não sabe, não percebe, quem lhe dera.
Ninguém, nada, ponta de corno, coisa nenhuma.
Ah e tal, tou por Israel.
Ah e tal, que tal uma manif em larga escala pelo Libano.
Epá, já acabavam com a guerra, que morre gente e é chato.
Opiniões, opiniões, bitaites, bitaites.
Já são horas de perceber a noticia pela noticia, saber toda a informação e mesmo toda, não partes, ou só aquilo que sabe bem, ou só que queremos.
Já é altura de perceber que uma guerra envolve, por norma, duas partes, vários países, mas que morre sempre pessoal, há vitimas inocentes, casualidades, se virmos isto pela perspectiva militar, externalidades, pela económica.
Trata-se, isto, de um sincero desabafo. Já chega de anti-semitismo e pró-arabes. Já chega de discutir o porquê, o como e outras pseudo-importâncias.
Não posso dizer que ouvi alguém falar convenientemente sobre o tema.
Lembram-se do Gato Fedorento? Há um sketch em que estão em cena um comentador político, um General e...um gajo de Alfama. Pessoalmente, acho que nunca o painel real esteve tão próximo da sátira felina.



By the way, hoje descobriram a minha identidade. Pede-se a quem o tenha feito que não partilhe. Não seja um socialista, não seja um comunista. Seja um bastião da Direita Conservadora, do show-off e da cobertura "oficial".

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