Friday, July 08, 2005

Igualdades

Ao folherar o meu volumoso livro de Introdução á Economia, percebi algo muito interessante.
Estava a rever a questão da intervenção do Estado na economia, nomeadamente através da via dos preços máximos e mínimos, mas também as medidas tributárias, o que são, para que servem, quais os corolários, essas coisas, que tanto ajudam á construção da minha felicidade...
Assimilava eu o seguinte: impostos levam a uma perda de bem-estar, logo, corta-se o consumo, não há consumo, não há incentivo à produção, se não existe esse incentivo, não se produz, não se cresce, económicamente, entra-se num periodo de recessão.
Pergunto eu, do ponto de vista economico, quando temos um filho, não se passa o mesmo?
Veja-se: o imposto incide nos nossos rendimentos: um filho também. Temos que nos sacrificar em detrimento do seu bem-estar. Depois, há impostos indirectos. Com o filho, é, mais ou menos, igual. Compramos, por exemplo, uma escova de dentes, lá vem o IVA. Temos o filhos, sabemos que há despesa que teremos de ter, porém, subitamente, a sua personalidade tende para apreciar e seguir o movimentos nomismata. Assim sendo, lá vem aquele extrazinho para a compra de moedas para o filhote.
Pessoal, estou a gozar. Mas acompanhem o meu raciocínio:
-O que eu digo, bate certo
-A ciência económica é nefasta
-Alguém da minha idade deveria estar metido em algum projecto mediatico, tipo casting para os "morangos com açucar"
-Tenho oral, brevemente, e estou a perder horas da minah vida a relatar pensamentos insólitos que me ocorrem.
A criação de uma vida não é imposto nenhum. A utilidade que dele extraímos não é para o estado, é algo demasiado preciso, muito mais que qualquer soma de capital.

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