Sunday, September 17, 2006

Engano

Faz já um par de anos, desde o primeiro post deste blog.
A contar da data, já tenho escrito sobre os sentimentos próprios do ser-humano:amor, medo e amizade, são exemplos.
A propósito da amizade, quem for assíduo e histórico do blog, sabe que apliquei á amizade e situações de confronto entre amigos, a teoria de Adam Smith, da mão invisível: uma mão que viria, pela lógica natureza do sentimento, e que corrigiria os conflitos, restablecendo a paz.
Abandono isso.
Há uma mão (salvo cacafonia) mas ela não é eterna. O tempo, na minha perspectiva, assume um papel essencial para o abandono desta analogia para as ciência económicas. Passados uns anos, não será um mão que conseguirá juntar seja quem for. Haverá sempre ligação, mas quanto ao resto....mais ainda: essa mão jamais servirá para sanar o insanável: litigios a mais, discussões de sobra, choques permanentes.

Aproveito o abandono de uma, lançando outra analogia: a taxa de substituição. Quem percebe, como eu, o mínimo de economia (eu nem o mínimo...) sabe que há determinadas taxas de substituição, consoante assunto. Na amizade é igual: quanto maior a ausencia, maior a taxa de substituição de amigos velhos, por outras personalidades emergente.

Vi uns slides e ocorreu-me isto.

3 Comments:

Blogger Flecha Ruiz said...

E eu apoio!

4:36 AM  
Anonymous Anonymous said...

como tens razão acerca da taxa de substituição.
há uns anos dizia com os meus amigos que nós iamos ser diferentes, que não iamos ser como os nossos pais e os nossos irmãos mais velhos, que depois de terminarem a aventura escolar nunca mais viram os seus amigos de escola, os seus velhos companheiros.NÃO, nós iamos ser diferentes, iamos ser amigos para sempre!
Afinal enganamo-nos, uns uns vieram para aqui, outros para ali, outros para acolá, e as amizades foram-se desvanecendo, e outras foram aparecendo. sempra que nos tentamos encontrar alguém diz sempre"ai não posso" ou "não me dá jeito".A alguns não vejo desde o ultimo exame do 12º, outros até parece que já nem nos conhecem.
Mas afinal algumas amizades são assim: efémeras. Cabenos a nós zelar para que não sejam todas!
Saudações!

6:58 AM  
Blogger Лев Давидович said...

Obrigado pelo apoio, eheh.
De facto, o 12º ano é fatídico. Dá para tudo, em extremos falando: amizades supra divinas transformam-se no nada quotidiano, pessoas que mal de davam, convivendo mais, por exemplo, se forem para uma faculdade, podem ficar para sempre de bem.
O tempo...esse, não falha.

11:22 AM  

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