Engano
Faz já um par de anos, desde o primeiro post deste blog.
A contar da data, já tenho escrito sobre os sentimentos próprios do ser-humano:amor, medo e amizade, são exemplos.
A propósito da amizade, quem for assíduo e histórico do blog, sabe que apliquei á amizade e situações de confronto entre amigos, a teoria de Adam Smith, da mão invisível: uma mão que viria, pela lógica natureza do sentimento, e que corrigiria os conflitos, restablecendo a paz.
Abandono isso.
Há uma mão (salvo cacafonia) mas ela não é eterna. O tempo, na minha perspectiva, assume um papel essencial para o abandono desta analogia para as ciência económicas. Passados uns anos, não será um mão que conseguirá juntar seja quem for. Haverá sempre ligação, mas quanto ao resto....mais ainda: essa mão jamais servirá para sanar o insanável: litigios a mais, discussões de sobra, choques permanentes.
Aproveito o abandono de uma, lançando outra analogia: a taxa de substituição. Quem percebe, como eu, o mínimo de economia (eu nem o mínimo...) sabe que há determinadas taxas de substituição, consoante assunto. Na amizade é igual: quanto maior a ausencia, maior a taxa de substituição de amigos velhos, por outras personalidades emergente.
Vi uns slides e ocorreu-me isto.
A contar da data, já tenho escrito sobre os sentimentos próprios do ser-humano:amor, medo e amizade, são exemplos.
A propósito da amizade, quem for assíduo e histórico do blog, sabe que apliquei á amizade e situações de confronto entre amigos, a teoria de Adam Smith, da mão invisível: uma mão que viria, pela lógica natureza do sentimento, e que corrigiria os conflitos, restablecendo a paz.
Abandono isso.
Há uma mão (salvo cacafonia) mas ela não é eterna. O tempo, na minha perspectiva, assume um papel essencial para o abandono desta analogia para as ciência económicas. Passados uns anos, não será um mão que conseguirá juntar seja quem for. Haverá sempre ligação, mas quanto ao resto....mais ainda: essa mão jamais servirá para sanar o insanável: litigios a mais, discussões de sobra, choques permanentes.
Aproveito o abandono de uma, lançando outra analogia: a taxa de substituição. Quem percebe, como eu, o mínimo de economia (eu nem o mínimo...) sabe que há determinadas taxas de substituição, consoante assunto. Na amizade é igual: quanto maior a ausencia, maior a taxa de substituição de amigos velhos, por outras personalidades emergente.
Vi uns slides e ocorreu-me isto.
3 Comments:
E eu apoio!
como tens razão acerca da taxa de substituição.
há uns anos dizia com os meus amigos que nós iamos ser diferentes, que não iamos ser como os nossos pais e os nossos irmãos mais velhos, que depois de terminarem a aventura escolar nunca mais viram os seus amigos de escola, os seus velhos companheiros.NÃO, nós iamos ser diferentes, iamos ser amigos para sempre!
Afinal enganamo-nos, uns uns vieram para aqui, outros para ali, outros para acolá, e as amizades foram-se desvanecendo, e outras foram aparecendo. sempra que nos tentamos encontrar alguém diz sempre"ai não posso" ou "não me dá jeito".A alguns não vejo desde o ultimo exame do 12º, outros até parece que já nem nos conhecem.
Mas afinal algumas amizades são assim: efémeras. Cabenos a nós zelar para que não sejam todas!
Saudações!
Obrigado pelo apoio, eheh.
De facto, o 12º ano é fatídico. Dá para tudo, em extremos falando: amizades supra divinas transformam-se no nada quotidiano, pessoas que mal de davam, convivendo mais, por exemplo, se forem para uma faculdade, podem ficar para sempre de bem.
O tempo...esse, não falha.
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