Friday, May 12, 2006

Acorda Para a Vida!

Num livro...Manuel Maria Carrilho veio tirar desforra...num livro.
Como se já não bastasse ser professor na Nova, o catedrático perdeu completamente o sentido de sobriedade.
É público que Carrilho escreveu um livro, apelidado de "Sob o Signo da Verdade". Só pelo nome sabemos que abusou do latinismo, fala de signos e a Maya nem foi ouvida, e escreve-se verdade, sabemos nós, a sua verdade, que mais ninguém vê.
Ora, Carrilho merecia que lhe fossem ditas umas coisas. O filósofo não lê este blog (o que só abona em seu favor), mas eu farei o obséquio de dizer o que me vai na alma.
Primeiro que tudo: deixe de ser ridículo. Os ataques que faz aos media são vergonhosos.
Segundo: A campanha foi perdida por um motivo muito simplexxxxxx: o candidato não valia nada.
Terceiro: O PS já devia ter feito qualquer coisa. Ter elementos destes no partido, só porque gozam de estatuto de vedetas, não contribui nada para o incremento e consolidação do Socialismo credível, estável e, sobretudo, de poder. Um câmara influente e poderosa como é a de Lisboa foi perdida, porque se achou que o professor era "alguém". Não só era um rotundo ninguém, como já tinha perdido antes de começarem as eleições. E note-se isto: perdeu para o pior candidato. Um não-político, conotado com a gestão santanista, que, mesmo chamando "grande ordinário" a Carrilho, conseguiu um feito importante, para as ambições do partido social democrata.
O problema de Carrilho é...ele mesmo. Quando ele perceber, pode ser que os alunos de filosofia disfrutem das suas aulas, partilhem do seu conhecimento e que o país possa pensar em rixas de ciganos que sempre metem pistola.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

só ressalvar alguns pontos:
1- o PS esteve em maior peso na apresentação do livro do que na campanha autarquica, dá que pensar;
2- Carrilho quase que se impôs como candidato, desde as ultimas autarquicas que ele se andava a chegar à frente, foi quase impossível contorná-lo (mesmo sabendo que ele ia perder à partida);
3- para quem se afirma como um pensador ele não pensa lá muito (há mesmo quem diga que ele só sabe falar em privado de "conversas de cozinha"): quem é que imtente um processo contra uma revista por publicar uma foto do filho com a mulher e depois põe-os num video patético numa campanha eleitoral ( e depois ainda se queixa das criticas; quem é que indo a uma entrevista na televisão está à espera que quando esta termine as câmaras não entrem no estúdio para fazer reportagem e depois ainda afirma: "Se eu soubesse que estava a ser filmado tinha cumprimentado Carmona Rodrigues" (entrevista na RTP 11/5/05)- por amor de Deus ainda por cima é cínico; mais esperar que as televisões não o mostrem é que é mesmo ridiculo!;
4- se ele perdeu, porquê culpar terceiros e não arcar com as culpas?;
5- dizer que é odiado pelos media: eu nunca vi min. da cultura tão bem tratado;
6- se tem assim tão bom carácter porque é que não denunciou na altura o caso de corrupção que lhe foi proposto;
7- a culpabilização dos media e dos comentadores é sempre da praxe, mas esse papel torna-se ridículo quando não tem o mínimo de fundamentação, até porque as pessoas têm memória (pelo menos de curto prazo) e lembram-se bem do que foi a campanha do prof. Carrilho, chaia de contradições, populismos e espectáculos tristes e o que os reporteres se limitaram a fazer foi reportar, ora está, o que se passava.
uma última nota: é óbvio que este livro tem um grande efeito, o prof. Carrilho volta a ter projecção mediática, coisa que ele tantogosta e que já não tem há bastante tempo, no fundo é medio-dependente, do estilo Castelo-Branco, só que com um grau académico!!!!

4:42 PM  

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