Friday, May 12, 2006

A nova filosofia

Costumo dizer, em jeito de remate de muitas conversas, que descobri a filosofia no 7º ano. Isto quer dizer que a frustração, o pensar sobre tudo o que já está mais que resolvido, ficaram por esse ano escolar, porque daí para a frente tudo correu razoavelmente bem.
Volvidos 7 anos, volto à estaca zero do pensamento filosófico, só que desta vez tem graça, porque posso conjugar matéria que aprendo.
No caso concreto, revogação. A revogação é um acto administrativo, disso não haja dúvidas.
Quando a discutimos, pensamos que é uma figura que será de uso lá mais para a frente, num horizonte longínquo. Mas não é, de qualquer forma.
A revogação, na vida quotidiana, tem um papel central. Quando menos esperamos, revogamos seja o que for, uma ideia, uma coisa, até mesmo uma pessoa.
Ideia estranha, revogar uma pessoa...Mas faz sentido. Não a matamos, não a apagamos, simplesmente a revogamos. E ela continua, faz a sua vida, diz o que quer, faz o que lhe apetece, mas, para nós, está revogada e passa a fazer parte do passado.
Orgulhosamente afirmo isto: revoguei alguém. Cheguei ao ponto material do termo. Houve mesmo revogação.
Será custoso?
Time will tell.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

ó amigo: acho que tás com demasiado tempo livre e depois pões-te a pensar nessas coisas, o que é mau. um pouco mais de estudo de T.G.D.C. e isso passa-te.
Cumprimentos ao auditório!

4:19 PM  

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