Thursday, September 15, 2005

A Comunicação Social

Em tempo de eleições, não se limpam armas.
Começa um corrosivo e compulsivo serviço noticioso, a partir do momento em que se atinge o momento em que a democracia mostra todo o seu explendor: eleições.
Em tempo de autarquicas, num horizonte não muito distante, e de candidaturas, ou potenciais candidaturas, às eleições presidenciais, misturam-se "ameaças" de marcação ao referendo do aborto. Para não fugir àquilo que é costume, os partidos fazem as suas campanhas, limpas ou menos limpas, surgem os candidatos, menos valiosos ou mais valiosos, e "o sistema" percorre a estrada do costume.
Mas surge, com o passar dos anos, um aumento de uma influência que, como se pode admirar, tem tido um poder decisório e uma capacidade de seduzir as mentes mais desatentas. Estou a falar da comunicação social, os media.
O leitor pensará que estou a regredir para uma mentalidade tacanha, ou então que nunca desta fase passei, mas adiante.
Actualmente, em Portugal, surgem 3 grande serviços noticiosos, a saber: RTP1, Sic, em conjugação com a Sic Notícias, e a TVI.
Todos têm clube, nenhum se afirma parcial.
Com o passar do tempo, a contestação aumenta, a pressão acompanha e o governo vai-se desgastando.
Para além de todas as medidas, é inegável o papel dos media, no amontoar de insatisfacção popular.
Exemplificando, determinada estação exibiu uma reportagem em que se denunciavam as "nomeações" do 1º Ministro: Oliveira Martins, a contratação de Vitorino, a acessora europeia, secretários, entre outros.
Visto isto, vem o escandalo. Portugal fica indignado: como é possível? Eu a trabalhar e eles a ganharem tanto! Pois, uns filhos e outros enteados!
Tudo se compreende, e tudo se explica.
A política tem destas coisas. Emobra soe a estranho, é natural haver nomeações deste cariz. São necessárias pessoas de confiança, nos mais diferentes sectores. Pense-se: é assim tão grave haver nomeações? Sempre que muda a cor do executivo, mudam os titulares das cadeiras. A alguns falta competência e mais valia ficar quem ocupava o cargo? Ok, falhou-se.
Mas não nos podemos esquecer de uma coisa essencial: Todas essas pessoas estão empregadas, podem trabalhar e mais: a confiança política é essencial. Não é possivel trabalhar, supondo, com um secretário de uma cor política diferente.
Para além das forças políticas, presentes na A.R, o executivo passa a contar com mais uma força de bloqueio.
Só o excelente serviço e a ausência total de falhas poderão superar esta 2ª oposição.

1 Comments:

Blogger ATG said...

A Política é, cada vez mais, feita por azelhas e trogloditas. E o pior é que o povo corresponde a essas definições, já que são as pessoas que se deixam comprar por máquinas de lavar, ou por um olho azul!

4:50 PM  

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