Romance On-Line
É um facto que não regulo bem. É facto que sou diferente dos outros. Mas o mais engraçado realça-se num ponto especifico. Estou a falar da "moda" que são os namoros virtuais, que mais tarde se transformam em romances a serio, duráveis e estáveis.
Pois bem, comigo isso não se passa. Quando oiço alguém que seja, minimamente, sincero e diga o que se passa com ele, esse alguém, ou esses alguens (palavra estranha) dizem-me na hora: comigo resultou!
Eu tive duas experiências. Na primeira tudo parecia bem encaminhado. Nunca tinha visto a rapariga, encontro-me com ela num canal do irc, agora apagado do mapa, e a conversa é fluida como água do rio. Repetem-se as doses. Várias conversas vão surgindo: agradáveis e reciprocas, parece nascer uma amizade. O desfecho é a punch-line desta obra de stand-up: Certo dia combino ir ao cinema com uns amigos, practica habitual, e qual não é o meu espanto: a minha irmã conhece a rapariga! Mais engraçado, a minha irmã também vai comigo ao cinema. Esperem: Pois é, ela está no cinema e a minha irmã vai apresentar-ma! Nem durou 30 segundos: Lev, esta é a fulana de tal, Fulana de tal, este é o lev. Depois disso, cada um para seu lado, nem nunca mais se conversou, passavamos os dois pela rua, nem olá e na net, acabou-se uma amizade que estava e crescendo.
Segundo caso. Já conhecia a rapariga. Talvez por falta de contacto no local de trabalho, que é a escola, aproximei-me dela na net, num canal de irc, agora também desactivado. A conversa é boa. Há inteligência e talento do outro lado da linha. Talvez quisesse mais que amizade. Certo é que quando nos vemos, não há dialogo entre nós.
Duas tentativas, dois fracassos.
Como não gosto de me expôr sem contra-partida, o meu caso serve de plataforma para um raciocinio simples: é a maquina impedidora de relações serias?
É que se com quem comunico torna-se dificil falar cara-a-cara, o contrário já não acontece. Com quem não falo na net são grandes amigos, ou amigas, e pode-se sempre contar com eles.
Aqui me demarco do resto da turba utilizadora de internet. Especialmente divorciados, dos 40 para a frente, dão grande uso ás salas de conversação. Até os meu contemporâneos. Para esses o irc é a melhor invenção a seguir ao telefone.
Não gosto de mostrar o que sinto, mas aqui qualquer coisa não bate bem. Ainda por cima, estou a construir uma amizade virtual, que ao vivo vale pouco, como comprovei.
Pois bem, comigo isso não se passa. Quando oiço alguém que seja, minimamente, sincero e diga o que se passa com ele, esse alguém, ou esses alguens (palavra estranha) dizem-me na hora: comigo resultou!
Eu tive duas experiências. Na primeira tudo parecia bem encaminhado. Nunca tinha visto a rapariga, encontro-me com ela num canal do irc, agora apagado do mapa, e a conversa é fluida como água do rio. Repetem-se as doses. Várias conversas vão surgindo: agradáveis e reciprocas, parece nascer uma amizade. O desfecho é a punch-line desta obra de stand-up: Certo dia combino ir ao cinema com uns amigos, practica habitual, e qual não é o meu espanto: a minha irmã conhece a rapariga! Mais engraçado, a minha irmã também vai comigo ao cinema. Esperem: Pois é, ela está no cinema e a minha irmã vai apresentar-ma! Nem durou 30 segundos: Lev, esta é a fulana de tal, Fulana de tal, este é o lev. Depois disso, cada um para seu lado, nem nunca mais se conversou, passavamos os dois pela rua, nem olá e na net, acabou-se uma amizade que estava e crescendo.
Segundo caso. Já conhecia a rapariga. Talvez por falta de contacto no local de trabalho, que é a escola, aproximei-me dela na net, num canal de irc, agora também desactivado. A conversa é boa. Há inteligência e talento do outro lado da linha. Talvez quisesse mais que amizade. Certo é que quando nos vemos, não há dialogo entre nós.
Duas tentativas, dois fracassos.
Como não gosto de me expôr sem contra-partida, o meu caso serve de plataforma para um raciocinio simples: é a maquina impedidora de relações serias?
É que se com quem comunico torna-se dificil falar cara-a-cara, o contrário já não acontece. Com quem não falo na net são grandes amigos, ou amigas, e pode-se sempre contar com eles.
Aqui me demarco do resto da turba utilizadora de internet. Especialmente divorciados, dos 40 para a frente, dão grande uso ás salas de conversação. Até os meu contemporâneos. Para esses o irc é a melhor invenção a seguir ao telefone.
Não gosto de mostrar o que sinto, mas aqui qualquer coisa não bate bem. Ainda por cima, estou a construir uma amizade virtual, que ao vivo vale pouco, como comprovei.
2 Comments:
Nem mais. Tem muita razão, mas parece que eu só encontro 1 tipo de pessoas. Pode ser só azar.
Ora bem leitora Sandra, focou um ponto interessante. A verdade é que somos só humanos.É precisamente por isso que se processam estes comportamentos. Veja-se o reino animal: evidência, instinto e alguma lógica. Tivesse o humano estas caracteristicas em quantidades aceitáveis e não estaria aqui a queixar-me :)
Post a Comment
<< Home