Tuesday, February 28, 2006

Outros Carnavais

Já foi há algum tempo.
Combinou-se, num grupo de amigos, fazer uma batalha de balões de àgua. Com a simplicidade de crianças, trocaram-se ideias, definiram-se equipas,e só faltava mesmo começar a molha.
3 para cada lado. Uma batalha de balões de àgua pressupõe muita h2O. Tinhamos que encher os balões com qualquer coisa. Sendo assim, definiram-se "bases" onde haveria uma torneira pronta a encher os balões. Por deliberação, eram inacessíveis essas bases, ou seja, ninguém, da equipa contrária as podia invadir.
Começou a batalha. Posso dizer que correu bem. Consegui encharcar uma catrefada de pessoal.
Porém, houve uma que não achou piada. Estava a "humedecê-la", com bastante gozo, diga-se, até que se me acabaram os balões...e ela tinha 1. Era o único enxuto, nem uma gota. Ao olhar para mim, disse com os olhos: acabou-se-te a mama.
Foi então que comecei a correr. Destino: a "base".
Na época, ainda era um individuo novo, consegui distanciar-me da minha oponente. Corria para a minha base, ia lá chegar, não havia como me molhar, o jogo ia acabar em beleza.
Modesto, e estupido, como sempre fui, defini no princípio do jogo que a minha base era um espaço aberto com uma mangueira que vinha do meu quintal. Ao chegar lá, grito: "'Tou na base!!"
Foi o mesmo que estar calado. Rancorosa, a minha perseguidora atirou o balão com um ódio estampado no resto.
Acabei por me molhar....

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Pena que os Americanos não se lembraram desse sistema de "nas bases não vale" contra os japoneses..

Ao menos tiraste uma lição desse dia Duarte: na guerra (e no amor) vale tudo!!! :)
Já agora, a rapariga, que tal era?

11:44 AM  

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