Tuesday, April 19, 2005

Passar o tempo das maneiras mais esquisitas

Bem, deixo-vos, carissimos leitores, mais um trecho da minha mais barata poesia.

Voluptuosa Andreia, negros são teus tons...
De vasto cabelo, belos são seus fios.
De esbugalhados olhos, linda é tua iris.
De teus carnudos lábios, quis ser um dia senhor.

Enamorantes são teus sons,
Quando para mim entoavas aqueles cantos
De um amor que sempre quis.
Longe vão esses dias, perto está a minha dor.

Deixaste á deriva meu ardente desejo
Esqueceste os osculos que trocámos...
Desses dias recordo o bocejo,
Da manhã, em que, um dia, nos tocámos.

Oh, Andreia, do corpo esbelto
Oh, Andreia, do delicioso peito...
Porque teve de ser assim?
Porque fugiste de mim?

A cada dia que passa, te quero,
A cada segundo que passa, lembro essa boca que comigo ria...
Hoje, não passo de um dinossauro
Extinto, para sempre, na tua memória


Há muitas Andreias no mundo. Por acaso, com esta, nem se passou nada disto. Apreciem o que o blog tem de mau. Abraço para os senhores e beijos para as senhoras.

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