Monday, March 28, 2005

Mau tempo

Abateu-se o mau tempo.
Sobre mim paira uma negra nuvem...
Para o meu actual momento remeto
A tristeza que a ninguém convém.

A chuva molha a rua
Como as lágrimas inundam o meu rosto
No momento em que minha alma se encontra nua
E despida, sentida a dor que sinto

É o adivinhar de uma nova aurora
Chega um novo espaço
Uma nova Vida, diferente da que tive outrora...
Pelo novo momento tudo faço

Porém, é duro lembrar os póstumos dias de sol
Em que boas eram as horas que passavamos
Naquele espaço virtual, que nos aquecia, como um cachecol
E nossos pensamentos se uniam...

Acabou.
Resta abrir o guarda-chuva
Esperar que acabe esta obra de belzebu
E contornar esta curva.


Peço, desde já, desculpas.
É mau, mesmo muito mau.
Mas, para o meu momento actual, não me lembrei de nada melhor.

Resta dizer que inaugura-se um novo ciclo na minha vida. Hoje chego a uma importante conclusão. O ser-humano é todo ele idêntico. Tem diferenças físicas e pouco mais. O que nos distingue uns dos outros é mesmo a inteligência. Quanto a atitudes vistas no caso concreto, somos todos iguais. Não há volta a dar.
Reagimos de maneiras certas e não há volta a dar.
Constato isso hoje.
Mesmo que as coisas se corrijam, coisa de que duvido, isto é prepétuo. Será sempre, sempre, sempre assim.
Não vou perder mais tempo com isto.
Temos pena.
Nem vou dizer que foi bom enquanto durou.

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