Sunday, March 20, 2005

Ins Kino Gegangen

Por que fase negra passo hoje.
De facto, um dia que até foi bom, da minha optica, e até porque não me sentia particularmente bem, poderia ter sido bem melhor, não fosse o actual desentendimento que tive recentemente, e algumas situações que tiveram lugar hoje, no cinema.
Primeiro que tudo: compra dos bilhetes. Com a minha irmã conversava, quando, até por iniciativa dela, fico acordado que pediriamos bilhetes para um recondito canto, de forma a não sermos perturbados. Assim pedimos, assim fomos atendidos.
Chega a hora, entramos, não sei se foi presentimento, ou outra coisa qualquer, vi o sitio onde me iria sentar e fiquei logo mal disposto. Via naquele sitio especies raras de pessoas que devem ir ao cinema 2 vezes num ano, quando o carcereiro dá folga.
Não sou mulher, mas o meu 6º sentido foi certo.
Durante todo o filme tive o "prazer" de ouvir um comentário audio ás cenas mais "apertadas" do filme. Tratava-se do Aviso 2. Curioso era ver que, no vocabulário daqueles seres, apenas existiam duas palavras: Qualquer coisa como "cousa-se" e "aralho". Claro está que não reproduzo os vocábulos.
E foi isto, todo o filme. Em altos sons.
Imediatamente uma fila atrás de mim, era isto que o destino me reservava...
Vou parecer velho, mas enfim, venha de lá o rótulo: não há cultura cívica. Quando pago para ver um filme, tenho direito a vê-lo em paz e longe de criaturas destas.
A juntar a isto, de boca aberta comem-se pipocas, em estranhos sons se bebem sumos e refrigerantes.
Bem, safou-se o filme. Não está mau. Recomendo a quem quiser passar um bom bocado.
Sou pouco paciente, admito-o. Mas quem paga, tem de ter direito a sossego.
Que haja reserva ao direito de admissão, que sejam proibidos alimentos nas salas de cinema.
Permitam-me o desabafo.
Por aqui me fico.
Aproveitem o periodo que se avizinha.
Percebam o porquê dele, saibam o que aconteceu, ou terá acontecido.
É sempre uma boa altura de acordarem. Ou para uma vida em que se religam à divindade, ou para uma vida mais filosófica, em que procurem alternativas.
Voltando ao "cinema", fica a sugestão, para as cerca de 6 ou 7 pessoas que não viram, graças à parte, "A paixão de Cristo". Não sou crente, mas não faz mal sabermos mais qualquer coisa sobre religião. Aprendi qualquer coisa no filme. O que não compreendi, perguntei a quem "de direito".
Nada mais a declarar.
Até uma próxima.

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