Thursday, April 21, 2005

Caminho ad abismum

Fui o que já não sou
Comportei-me de uma forma impecável.
Juro que que fui eu quem mais amou
A minha forma de ser incontornável.

Hoje sou uma sombra negra
Um reflexo esbatido
Nas ondas que, em regra,
O tempo guarda destemido

Para a luz tento fugir
Mas ela nada representa ...
Não me posso agora redimir
Deste presente que me atormenta

Para o abismo agora caminho,
Quando para o passado olho com carinho...
Foi atrás que fui feliz
Fui como sempre quis...

A todos que força me dão,
Resta-me apenas abrir o coração:
Sem vós sou um sem-abrigo
Sem casa, sem vida e ao castigo...

Um amanhã melhor que hoje
é pedir demais, decerto...
A vida pregou-me esta partida, mas ela continuo Leal, como o Roberto.

Tá mau...

1 Comments:

Blogger Inês said...

Não está nada mau. O poema claro. Até ao Leal como o Roberto está bom.

12:50 PM  

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