Tuesday, September 28, 2004

Primum Vivere, Deinde Cogitare

Os instintos trazem-me aqui. É sobre eles que escrevo.
Descobri agora a verdadeira influência que eles têm no nosso quotidiano. É a partir deles que partimos para a realização de coisas inimagináveis.
Eu tomo-me como exemplo: Tenho alguem nos meu contactos do Messenger, que, sempre que se liga, provoca em mim uma estranha reacção: Tenho, quase, imediatamente, que mudar o meu nick e colocar no seu lugar um excerto de uma música, ou então uma tirada filosofica. Estranhamente, só hoje me dei conta disso...
Mas eu sou apenas uma gota no oceano: Como eu há milhares de pessoas, cujo um acontecimento iniciado por outrém pode provocar uma reacção indetectável.
Há os que tem que usar a casa de banho mal ouvem o barulho de água corrente, há os que falam alto acerca de coisas de menor importancia, e quando dão por si estão berrando e esbrancejando. Tal como certos e determinados ditadores, como Hitler, ou Franco, que mostravam certos aspectos peculiares ao discursar.
Eu, o leitor e o mundo é feito destes seres.
Até este ponto, pode-se perceber que o que escrevi pouco ou nada vale, pois não estou a dizer nada de novo.
O estranho chega aqui.
O que é a paixão?
O que é a tesão?
O que é dançar?
O que é gostar?
Ora bem, aqui estão as perguntas, a resposta já a dei.
A estás 4 perguntas, conclui-se: O instinto projecta-nos para o futuro.
A pessoa antes de pensar se aquele "alguém" é indicado, lança-se de cabeça, pois sente a paixão.
A pessoa não pensa se aquele "alguém" tem algum problema fisico, só sente a tesão, sem outras teorias.
A pessoa ouve musica, reponde com a dança.
Nós gostamos, e não foi preciso pensar porque.
Vejo isto desta forma: "deixa acontecer", é mais certo, é mais pratico, será até mais humano.

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