Thursday, July 15, 2004

O Fim de uma etapa

Incluindo-me na faixa estundantil finalista do 12º ano, quero expressar o meu descontentamento em relação a um final de ano pouco reconfortante e recompensador de um esforço quase "herculeo":
 
1º ponto: Como estudante de historia que sou, é meu "dever" mostrar indignação com o bizarro epiósódio do exame de historia 2003/2004. Para os menos atentos, em certa pergunta de analise, era referido que o discurso a ser tomado em conta era proferido por Ramalho Eanes em vez do referido e citado Costa Gomes. Imperdoável. Pergunto agora: Que moral tem alguém que erra de forma tão grosseira como esta de corrigir exames?
 
2ºPonto: Não é de hoje, já se fazem exames há alguns anos, ainda assim, me manifesto. Reapare-se nos exames de Português A. Para mim é estranho condicionar o sucesso de um aluno a critérios hermeticos de correcção. Realce-se que o que "fugir"aos critérios combinados tem pouca, ou nenhuma, cotação. É triste. A lingua não é fechada, também não o são os objectos de analise.
 
3ºPonto: Repare-se no descalabro que foram os exames, de modo geral. De entre (muitos) factores que podem levar um aluno ao fracasso escolar, quero realçar um em particular:o aspecto do ranking nacional de escolas. Como? Simples: a partir do momento em que cada escola sobe, ou desce, conforme os resultados internos dos exames, não haverá muitas pessoas, profissionais da educação, a querem que a sua escola fique para trás. Está em jogo o seu prestigio, enquanto funcionário da escola, e o dos colegas. Que fazer então? Eliminar a concorrência através da cotação por baixo dos exames realizados noutras areas de ensino.
 
Certamente reparou que só me refiro á temática dos exames, mas o meu pensamento justifica esta dissertação: Porque razão é que uma simples prova de duas horas pode interferir tanto com o futuro de um estudante?  

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